Super escolas de samba S/A

Em 1982 o Império Serrano anunciou a morte, não a morte da escola Império Serrano e sim a morte do sambista, do carnaval, da festa do povo preto como liderança. O branco que respeita a hierarquia e entende a espiritualidade e ancestralidade africana do samba, certamente vai me entender e saberá que não há racismo na minha explanação. O samba é preto e tem que ser respeitado como algo da cultura do povo preto. Todos são bem vindos, mas a espiritualidade, aliada a ancestralidade tem que ser preservada e respeitada.

Império Serrano, uma escola de samba

Dito isso, afirmo sem medo de errar que hoje o samba já não pertence ao povo preto. A apropriação cultural de uma pseudo-elite branca, sem raízes com as agremiações, viu a oportunidade de ganhar dinheiro, de lucrar, de capitalizar com a festa do povo, se apoderou das escola de samba e o resultado é isso que todos viram no carnaval de 2023. è extremamente fácil de se provar quer houve má fé com o Império Serrano, pois pior cego é aquele que enxerga e não quer ver.

A hora de resistir é agora, ou será tarde demais pra tentar uma reação. A nós imperiano, nos resta uma mobilização que nem sabemos se dará frutos, pois o outro lado é brabo e perigoso, mas… somos resistência. Querem acabar com o Império sem saber que se derrubar um, nasce mais 100 e assim por diante.

Pra finalizar, porém não menos importante… O capitalismo e suas lógicas ilógicas, desproporcionais, desiguais, desumana, acabaram com o carnaval, mas não vai acabar com o Império Serrano.

Super escolas de samba S/A

Super alegorias

Escondendo gente bamba

Que covardia


Sobre Alexandre Machado

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